Calafetador (CBO 7166-05): Imagine que você está escalando a parede de um prédio, pintando-a com cuidado e precisão, garantindo que nenhuma gota de tinta seja desperdiçada. Essa é a vida de um calafetador, um profissional que pinta e reveste as superfícies de edifícios e obras civis. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso de qualificação de até 200 horas, esses heróis anônimos da construção civil ganham suas habilidades através de anos de prática e indicações de clientes satisfeitos. Trabalhando como autônomos, eles enfrentam condições desafiadoras, incluindo alturas consideráveis e exposição a materiais potencialmente tóxicos. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de ver suas obras de arte colorindo a paisagem urbana.

• Pintam as superfícies externas e internas de edifícios, garantindo que cada centímetro esteja coberto com perfeição.
• Preparam as superfícies a revestir, limpando e preparando-as para receber papel ou materiais plásticos.
• Raspam e amassam as superfícies, removendo imperfeições antes de aplicar a tinta.
• Revestem tetos, paredes e outras partes de edificações com papel e materiais plásticos, criando ambientes agradáveis e esteticamente atraentes.
• Combina materiais, escolhendo as cores e texturas que melhor se adaptam ao projeto.
• Trabalham em posições desconfortáveis por longos períodos, muitas vezes em grandes alturas.
• Estão expostos aos efeitos de materiais tóxicos, radiação solar e de pó de lixação, usando equipamentos de proteção individual para minimizar riscos.

No Brasil, foram levantados 290 profissionais que atuam como Calafetador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,249.26 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,713.69, enquanto a mediana fica em R$ 2,249.26, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,824. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,318.74, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um calafetador, que oscila entre R$ 1,713.69 e R$ 2,824, geralmente cai na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a estar menos satisfeita. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser um incentivo para quem busca estabilidade financeira no longo prazo.