O que faz um Cableador?

Cableador (CBO 7224-05): Imagine um mundo sem fios, sem cabos, sem nada que conecte nossos dispositivos. Bem, os cableadores são os heróis que fazem isso acontecer! Esses profissionais trabalham na fabricação de produtos de metal, especialmente cabos metálicos, que são essenciais para a vida moderna. Com apenas o ensino fundamental, eles aprendem o ofício no próprio emprego, levando de um a dois anos para dominar completamente suas habilidades. Os cableadores enfrentam condições de trabalho que podem ser desafiadoras, como longos períodos em posições desconfortáveis e exposição ao calor. Mas, apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na produção de cabos que mantêm nossa tecnologia viva.

  • Abastecem máquinas com materiais necessários para a produção de cabos metálicos.
  • Operam equipamentos para trefilar metais e extrudar perfis.
  • Realizam tratamento térmico em produtos para melhorar suas propriedades.
  • Dão acabamento aos produtos finais, garantindo sua qualidade.
  • Monitoram os processos de produção, garantindo que todas as normas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde sejam seguidas.
  • Trabalham em metalurgia básica, na fabricação de produtos de metal, em condições de trabalho assalariado.
  • Permanecem longos períodos em posições que podem ser desconfortáveis, sujeitos à irradiação de calor.
  • Cumprir metas de produção é uma parte importante do trabalho, mesmo que possa gerar alguma pressão.

Quanto ganha um Cableador em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 742 profissionais atuam como Cableador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,337.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,551.00, a mediana atinge R$ 3,337.00, o terceiro quartil é de R$ 3,943.00, e o top 5% recebe R$ 6,545.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro do campo de cabling no país.

A remuneração média de R$ 3,337.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os cableadores com mais experiência e habilidades alcancem remunerações mais atrativas. Isso sugere que a carreira tem potencial para evolução e recompensa financeira à medida que o profissional avança.