Brasador (CBO 7243-05): Imagine um mundo onde o metal não é apenas uma matéria-prima, mas a base de toda a nossa infraestrutura moderna. Nesse cenário, os brasadores são os artistas invisíveis que unem e cortam peças de ligas metálicas, utilizando técnicas de soldagem e corte avançadas. Esses profissionais precisam ter concluído, no mínimo, a quarta série do ensino fundamental e participado de cursos de qualificação profissional que podem durar até 400 horas. Além disso, a experiência de um a dois anos é essencial para dominar as habilidades necessárias. Os brasadores trabalham em ambientes diversos, desde fábricas até locais ao ar livre, e enfrentam desafios como trabalhar em grandes alturas ou ambientes subterrâneos. Independentemente do local, eles seguem estritas normas de segurança, organização e preservação do meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 968 profissionais que atuam como Brasador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,652.84 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,091.81, enquanto a mediana fica em R$ 2,652.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,478.64. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,377.05, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos brasadores, que oscila entre R$ 2,091.81 e R$ 3,478.64, coloca-os em uma faixa salarial que, no contexto brasileiro, é vista como baixa a moderada. Embora a maioria dos brasadores esteja nessa faixa, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos significativos na remuneração.
O mercado de trabalho para brasadores no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 42 contratações, representando um aumento de 48 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo com -6. Esses números mostram uma reversão significativa na tendência, sinalizando uma melhoria no cenário de emprego para essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a construção de edifícios, que adicionou 27 novos postos de trabalho, seguido pelos serviços de engenharia, com 14 vagas. A manutenção e reparação de máquinas industriais e a fabricação de equipamentos de refrigeração e ventilação também estão contribuindo, com 5 e 4 vagas, respectivamente. A construção de rodovias e ferrovias completa o top 5, também com 4 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.