Bordador à máquina (CBO 7633-10): Imagine que você está vestindo aquela camisa linda, com bordados delicados que parecem ter sido feitos por mãos mágicas. Pois bem, esses bordados são obra de profissionais incríveis chamados bordadores à máquina. Esses artistas do fio e da agulha trabalham em confecções e oficinas de costura, preparando suas máquinas e peças de acordo com gabaritos meticulosamente traçados. Para entrar nesse mundo encantado, basta ter o ensino fundamental e completar um curso de formação profissional de até 200 horas. Isso mesmo, não é preciso ser um gênio da costura desde o berço! Os bordadores trabalham sob supervisão, em ambientes fechados, e podem enfrentar horários diurnos e noturnos, além de ruídos intensos e poeira. Mas a recompensa de ver suas criações bordadas em peças de vestuário é inestimável!

• Organizam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem para o início do trabalho.
• Preparam as máquinas de costura e bordar, ajustando-as para o acabamento perfeito de roupas.
• Preparam as peças para bordado, seguindo cuidadosamente os gabaritos fornecidos.
• Costuram acessórios e bordam peças confeccionadas, dando vida aos designs planejados.
• Controlam a qualidade da costura e dos acabamentos, garantindo que cada peça atenda aos padrões de excelência.
• Trabalham em equipe multifuncional ou de forma individual, dependendo da natureza da tarefa.
• Adaptam-se a diferentes horários de trabalho, incluindo diurnos e noturnos, para atender às demandas da produção.

No Brasil, foram levantados 8,232 profissionais que atuam como Bordador, à máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,800 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,558.20, enquanto a mediana fica em R$ 1,800, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,100. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,901.74, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos bordadores à máquina, que oscila entre R$ 1,558.20 e R$ 2,100, enquadra-se na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de um top 5% que alcança R$ 2,901.74 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão, embora limitada, oferece uma luz no fim do túnel para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.