O que faz um Bordador, a mão?

Bordador à mão (CBO 7682-05): Imagine a delicadeza e a paciência necessárias para criar belíssimos desenhos em tecidos, transformando-os em obras de arte. Essa é a magia dos bordadores à mão, profissionais que, com apenas agulha e fio, podem dar vida a qualquer peça. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um curso básico na área de até 200 horas, mas a experiência e a prática são as verdadeiras mestras. Trabalhando por conta própria ou como autônomo, esses artistas passam longas horas em posições que não são exatamente confortáveis, mas que resultam em peças únicas e cheias de história. Além de bordar, eles também comercializam seus produtos e oferecem serviços de reparo em tecidos, tornando-se verdadeiros especialistas em dar nova vida a roupas e acessórios.

  • Criam e riscam o desenho para bordá-lo, transformando ideias em obras de arte.
  • Prendem e cortam tecidos desenhados, preparando-os para receber os bordados.
  • Cerzem peças e bordam-nas, utilizando diferentes técnicas e estilos.
  • Dão acabamento aos bordados, garantindo que cada detalhe esteja perfeito.
  • Comercializam bordados, vendendo suas criações diretamente ao público.
  • Oferecem serviços de reparo em tecidos, restaurando peças antigas e amadas.
  • Trabalham em ambientes fechados, geralmente sozinhos, sem supervisão direta.
  • Realizam seu trabalho durante o período diurno, adaptando-se a horários flexíveis.

Quanto ganha um Bordador, a mão em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1.874 profissionais atuam como Bordador, a mão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,729.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,427.00, a mediana atinge R$ 1,729.00, o terceiro quartil é de R$ 2,098.00, e o top 5% recebe R$ 2,879.00. Esses números retratam a variedade de ganhos dentro dessa ocupação artesanal.

A remuneração média de R$ 1,729.00 situa os bordadores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para se sentir satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento e desenvolvimento profissional. Assim, com esforço e talento, os bordadores podem alavancar suas habilidades e conquistar remunerações mais atrativas, melhorando assim sua qualidade de vida.