Bilheteiro (estações de metrô, ferroviárias e assemelhadas) (CBO 5112-20): Imagine a cena: você está apressado, correndo para pegar o trem, quando de repente, surge um sorriso amigável e uma voz calma perguntando: "Para onde vai hoje?" Esse é o bilheteiro, o rosto amigável por trás do balcão, responsável por vender bilhetes, organizar operações e garantir que tudo flua sem problemas. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e passar por um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas. Esses profissionais enfrentam turnos variados, às vezes em ambientes fechados ou subterrâneos, lidando com o fluxo constante de passageiros. Apesar das pressões e do trabalho em posições desconfortáveis, o bilheteiro é a ponte entre o usuário e o sistema de transporte, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,495 profissionais que atuam como Bilheteiro (estações de metrô, ferroviárias e assemelhadas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,631.86 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,510.11, enquanto a mediana fica em R$ 1,631.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,823.49. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,192.29, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos bilheteiros, que oscila entre R$ 1,510.11 e R$ 1,823.49, cai na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma certa margem de crescimento profissional. Embora o aumento seja gradual, a possibilidade de melhorar a remuneração com o tempo e a experiência pode trazer uma sensação de progresso para esses profissionais.
O mercado de trabalho para bilheteiros em estações de metrô, ferroviárias e similares no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 15, representando uma melhora significativa de 57 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -42. Essa reversão de tendência sinaliza uma recuperação no setor de transporte público, refletindo possivelmente em expansões ou melhorias na infraestrutura de transporte urbano.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana, com 38 novas vagas, seguido pelo setor de atividades do operador portuário, que adicionou 37 postos de trabalho. O transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, contribuiu com 13 vagas, enquanto serviços de engenharia adicionaram 11 oportunidades. O transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, completou o top cinco com sete novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.