Bilheteiro de transportes coletivos (CBO 4211-10): Imagine a cena: você está apressado, tentando chegar ao trabalho a tempo, quando de repente, lá está ele, o bilheteiro, com um sorriso no rosto e uma máquina de bilhetes na mão. Esses profissionais são a face amigável dos transportes coletivos, ajudando passageiros a navegar pelos sistemas de ônibus, metrôs e trens. Para entrar nesse mundo, geralmente basta ter o ensino fundamental completo, embora alguns cargos possam exigir o ensino médio. A experiência é ganha na prática, e muitos bilheteiros são jovens em seus primeiros empregos. Trabalham em ambientes fechados, como estações de metrô, e podem enfrentar horários variados, incluindo noites e fins de semana. Apesar do estresse ocasional, o sentimento de auxiliar tantas pessoas a chegarem ao destino é gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,437 profissionais que atuam como Bilheteiro de transportes coletivos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,699.23 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,544.28, enquanto a mediana fica em R$ 1,699.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,046.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,722.87, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,544.28 e R$ 2,046.50, a maioria dos bilheteiros ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para bilheteiros de transportes coletivos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -77 contratações, representando uma queda significativa de 702 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 625. Essa redução reflete uma mudança na dinâmica de contratações, possivelmente influenciada por mudanças nos modos de transporte ou na economia.
Na análise dos setores que mais contrataram bilheteiros, a locação de mão de obra temporária destaca-se com 47 novas contratações. Em segundo lugar, o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros trouxe 9 novas vagas, seguido pela reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos, com 8 contratações. A emissão de vales-alimentação e vales-transporte, juntamente com o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, completam o top 5, ambas com 6 contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.