Balanceador (CBO 9921-10): Imagine um mundo onde os carros não só andam, mas dançam suavemente sobre as rodas. Essa é a magia que os balanceadores trazem para o mundo dos automóveis. Esses profissionais são os responsáveis por garantir que os pneus e rodas estejam perfeitamente equilibrados, proporcionando uma condução suave e segura. Para entrar nesse ofício, você precisa de uma quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as demandas do dia a dia, que incluem trabalhar em ambientes fechados, muitas vezes durante o dia, e ocasionalmente a céu aberto. Além disso, é importante estar preparado para trabalhar em posições desconfortáveis por longos períodos e lidar com materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,588 profissionais que atuam como Balanceador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,965.55 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,557.57, enquanto a mediana fica em R$ 1,965.55, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,602.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,256.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um balanceador, que oscila entre R$ 1,557.57 e R$ 2,602.79, encontra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se considera que os profissionais no top 5% recebem mais de R$ 4,000. Isto indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentar significativamente a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para balanceadores no Brasil tem mostrado uma tendência preocupante. Até julho de 2025, o saldo de contratações está em -43, representando uma redução de 25 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -18. Esses números indicam que o número de desligamentos supera o de contratações, sinalizando dificuldades econômicas para essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de balanceadores são, em primeiro lugar, o comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários novos, com um saldo de 6. Logo atrás, com 4, estão os serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veículos automotores. O comércio por atacado de pneumáticos e câmaras-de-ar vem em terceiro lugar, com 3, seguido pelos serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores, juntamente com o transporte rodoviário de carga, ambos com 2.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.