Avicultor (CBO 6133-05): Imagine um dia cheio de cacarejos e penas voando pelo ar. Essa é a vida de um avicultor, aquele que cuida de galinhas, pintos, ovos e até coelhos. Sem exigências de escolaridade, a entrada na profissão é aberta para todos, mas a chave para o sucesso está na constante atualização e prática. Geralmente, depois de um a dois anos, o avicultor já está bem à vontade no campo. Em alguns casos, como na cunicultura, os iniciantes passam por cursos de cerca de 200 horas para se qualificar. Os avicultores trabalham na propriedade, muitas vezes em pequenas ou médias granjas, e enfrentam uma variedade de condições climáticas. Mas, ao final do dia, ver os animais saudáveis e prontos para o mercado faz toda a diferença.

• Proveem alimentos para aves e coelhos, garantindo que recebam a nutrição adequada.
• Alimentam e controlam a sanidade dos animais, prevenindo doenças e mantendo-os saudáveis.
• Preparam aves, ovos, coelhos e seus derivados para comercialização, assegurando que tudo esteja em perfeitas condições para venda.
• Programam logística de transporte, organizando a movimentação de insumos e produção.
• Administram recursos humanos e financeiros da granja, gerenciando equipes e orçamentos.
• Implantam granjas, planejando e configurando novos espaços de produção.
• Providenciam documentos necessários, mantendo a documentação em dia para a comercialização.
• Coordenam o manejo da produção de aves, ovos e coelhos, supervisionando todo o processo de criação.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 4,126 profissionais atuam como Avicultor, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,650.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,385.00, a mediana atinge R$ 1,650.00, o terceiro quartil é de R$ 2,047.00, e o top 5% recebe R$ 3,067.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro do campo avícola no país.

Essa remuneração média coloca os avicultores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para garantir uma qualidade de vida confortável. Contudo, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais modesto tem a oportunidade de progredir e alcançar remunerações mais atrativas à medida que ganha experiência e destaque na área.