Auxiliar de produção farmacêutica (CBO 5152-25): Imagine-se no coração de um laboratório farmacêutico, onde cada detalhe conta para garantir a qualidade dos medicamentos que chegam até você. Esses profissionais são os verdadeiros heróis anônimos por trás de cada remédio que você toma. Com formação que vai desde o ensino fundamental até o médio, complementada por cursos técnicos, eles são treinados para realizar tarefas cruciais com precisão. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, mas podem enfrentar horários variados. Além disso, devem seguir rígidas normas de biossegurança, garantindo que cada etapa seja executada com cuidado e atenção.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 19,655 profissionais que atuam como Auxiliar de produção farmacêutica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,854.04 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,608.04, enquanto a mediana fica em R$ 1,854.04, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,310.32. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,361.78, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,608.04 e R$ 2,310.32, a maioria dos auxiliares de produção farmacêutica no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para auxiliares de produção farmacêutica no Brasil tem mostrado sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 2.196, representando um aumento de 747 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.449. Esses números indicam um crescimento significativo na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para esse aumento são, principalmente, a fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano, que adicionou 1.149 novos postos de trabalho. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária trouxe 218 novas vagas. A fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal também se destaca, com 144 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem o comércio varejista de produtos farmacêuticos, com 127 vagas, e a fabricação de materiais para medicina e odontologia, com 117 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.