Auxiliar de manutenção predial (CBO 5143-10): Imagine um super-herói que não usa capa, mas sim uma chave inglesa e um capacete. Esses heróis do dia a dia são os auxiliares de manutenção predial, responsáveis por manter nossos edifícios funcionando como um relógio suíço. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter o ensino fundamental completo ou alguma experiência prática no campo. Eles enfrentam desafios diários, desde consertar uma torneira pingando até subir em andaimes para limpar uma fachada. Trabalham tanto em ambientes internos quanto externos, às vezes em alturas consideráveis, e lidam com horários variados, incluindo turnos noturnos. Apesar das adversidades, como ruídos intensos e exposição a poluentes, esses profissionais garantem que nossos prédios continuem seguros e confortáveis.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 145,261 profissionais que atuam como Auxiliar de manutenção predial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,860 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,580.35, enquanto a mediana fica em R$ 1,860, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,313.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,595.75, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,580.35 e R$ 2,313.81, a maioria dos auxiliares de manutenção predial no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados.
O mercado de trabalho para auxiliares de manutenção predial no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 5,918 contratações, representando uma redução de 1,413 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua, embora em ritmo mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a instalação e manutenção elétrica, com 686 novos postos de trabalho. Logo atrás, a construção de edifícios adicionou 455 vagas. Os serviços combinados para apoio a edifícios, excluindo condomínios prediais, trouxeram 217 oportunidades. Condomínios prediais e atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro, completam o top cinco, com 160 e 153 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.