Auxiliar de laboratório de análises físico-químicas (CBO 8181-10): Imagine um mundo onde cada amostra de matéria-prima ou produto final precisa passar por uma bateria de testes meticulosos antes de chegar ao consumidor final. Essa é a vida de um auxiliar de laboratório de análises físico-químicas. Com um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais entram no mercado pronto para aprender e crescer. Em um ou dois anos, eles dominam o ofício, preparando soluções, calibrando equipamentos e analisando amostras com precisão. Trabalham em laboratórios de empresas farmacêuticas, de alimentos e de tratamento de água, entre outras, enfrentando turnos diurnos e noturnos. Apesar de algumas atividades serem estressantes e de haver exposição a materiais tóxicos, a sensação de contribuir para a segurança dos produtos é gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 19,639 profissionais que atuam como Auxiliar de laboratório de análises físico-químicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,066.01 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,748.10, enquanto a mediana fica em R$ 2,066.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,573.46. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,117.57, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos auxiliares de laboratório de análises físico-químicas, que geralmente oscila entre R$ 1,748.10 e R$ 2,573.46, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas não está satisfeita. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para auxiliares de laboratório de análises físico-químicas no Brasil registrou um saldo de 1.116 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 208 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento na demanda por esses profissionais tem se modificado, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que a área continua a atrair contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, os testes e análises técnicas, com 262 novas vagas. Logo atrás, os serviços de engenharia somaram 65 contratações. A fabricação de açúcar em bruto também se destaca, com 46 novos postos de trabalho. Os laboratórios clínicos e a fabricação de álcool completam o top cinco, com 42 e 40 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.