Auxiliar de estatística (CBO 4110-35): Imagine um profissional que vive cercado de números, mas que não se limita apenas a eles. Esses auxiliares são verdadeiros intermediários entre dados e pessoas, ajudando a interpretar e organizar informações em diversas áreas, desde recursos humanos até logística. Para embarcar nessa jornada, é preciso ter o ensino médio completo, um curso básico de qualificação de até 200 horas e de um a dois anos de experiência profissional. As condições de trabalho são bastante variadas, podendo ser em ambientes fechados ou abertos, dependendo da função específica. Por exemplo, os agentes de microcrédito atuam diretamente com a comunidade, enquanto outros auxiliares podem trabalhar em escritórios. Em ambos os casos, o horário é diurno e a supervisão é ocasional, permitindo que cada profissional tenha autonomia para realizar suas tarefas.

• Atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços.
• Tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos.
• Concedem microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências.
• Prospectam clientes nas comunidades, buscando oportunidades de negócios e suporte financeiro.
• Organizam e analisam dados, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.
• Realizam tarefas administrativas, como controle de estoque, emissão de relatórios e manutenção de registros.
• Colaboram com equipes multidisciplinares, garantindo a integração de informações entre diferentes departamentos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,645 profissionais atuam como Auxiliar de estatística, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,954.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,546.00, a mediana atinge R$ 1,954.00, o terceiro quartil é de R$ 2,688.00, e o top 5% recebe R$ 4,964.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 1,954.00 coloca os Auxiliares de estatística em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Portanto, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço, a carreira pode se tornar bastante gratificante, tanto em termos de realização pessoal quanto financeira.