Auxiliar de corte (preparação da confecção de roupas) (CBO 7631-05): Imagine que você está no coração da indústria de moda, onde cada pedacinho de tecido é cuidadosamente preparado para se transformar em uma peça de roupa. Os auxiliares de corte são os artistas invisíveis por trás dessas transformações mágicas. Com apenas o ensino fundamental completo e um treinamento de até um ano, eles dominam o ofício de programar riscos, cortar tecidos e preparar lotes para as costureiras. Trabalhando em indústrias de confecções, esses profissionais enfrentam ambientes ruidosos e posições desconfortáveis por longos períodos, mas o resultado final — roupas prontas para vestir — torna tudo isso valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 20,773 profissionais que atuam como Auxiliar de corte (preparação da confecção de roupas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,581.30 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,437.19, enquanto a mediana fica em R$ 1,581.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,806.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,267.05, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,437.19 e R$ 1,806.00, a maioria dos auxiliares de corte no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para auxiliares de corte no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 1833 contratações, representando uma redução de 132 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma diminuição, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a indústria de confecção de roupas continua a gerar empregos, embora em um ritmo mais lento.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e sob medida, com 711 novas vagas. Logo atrás, a facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas, adicionou 173 postos de trabalho. A fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente também se destaca, com 136 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem a fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico, com 130 vagas, e a confecção sob medida de peças do vestuário, com 81 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.