Autor-roteirista (CBO 2615-05): Imagine a mente por trás dos seus filmes favoritos, séries de TV ou peças de teatro. Esses são os autor-roteiristas, os magos da narrativa que dão vida a histórias que cativam multidões. Não há um diploma específico para isso; o que importa é ter um domínio excelente da língua e das linguagens específicas para diferentes mídias. Muitos são autodidatas, tendo aprendido o ofício através de prática e dedicação. Eles trabalham geralmente como freelancers, podendo ter outros empregos ao mesmo tempo. A rotina é solitária, com horários irregulares, mas recompensadora quando a história que criaram toca o coração de alguém.

• Criam projetos literários, pesquisando temas e elaborando esquemas preliminares.
• Escrevem textos literários para publicação, representação e outras formas de veiculação.
• Buscam publicação ou encenação da obra literária, além de sua divulgação.
• Desenvolvem a escrita, trabalho intelectual e subjetivo, tanto no conteúdo quanto na forma de organizá-lo.
• Trabalham sozinhos ou em equipes interdisciplinares, dependendo do projeto.
• Realizam pesquisas, observações e reflexões para enriquecer suas histórias.
• Organizam e planejam o processo de criação, desde a ideia inicial até a conclusão do roteiro.

No Brasil, foram levantados 509 profissionais que atuam como Autor-roteirista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,253.19 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,028.95, enquanto a mediana fica em R$ 3,253.19, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,545.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 45,761.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um autor-roteirista no Brasil pode variar bastante, desde salários que podem ser considerados baixos até rendimentos altamente atrativos. Embora a maioria dos profissionais nesta área receba um salário que pode não ser suficiente para proporcionar uma alta qualidade de vida, a possibilidade de crescimento profissional é evidente. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para ascensão e melhorias salariais, especialmente para aqueles que conseguem se destacar no mercado.