Ator (CBO 2625-05): Imagine que você tem a habilidade de se transformar em qualquer pessoa, em qualquer lugar, contando histórias que emocionam, divertem e inspiram. Essa é a vida de um ator! Sem uma escolaridade específica exigida, a formação de um ator geralmente se dá através de cursos profissionalizantes de teatro, que podem durar entre 200 e 400 horas. Mas a verdadeira arte de atuar é aprendida na prática, ao lado de outros artistas, experimentando diferentes papéis e situações. Os atores podem trabalhar em teatros, rádios, TVs, cinemas, estúdios de dublagem, e até mesmo em eventos corporativos ou atividades terapêuticas. Eles costumam trabalhar em horários irregulares, muitas vezes à noite, e a maioria atua como freelancer, dando vida a múltiplos projetos simultaneamente.

• Interpretam e representam personagens diante de um público ou câmeras, utilizando textos, cenários e temas.
• Utilizam técnicas de expressão gestual e vocal para transmitir emoções e personalidades distintas.
• Colaboram com diretores, produtores e outros atores para criar performances coesas e impactantes.
• Participam de audição e casting para conseguir papéis em produções diversas.
• Preparam-se para papéis, estudando roteiros, desenvolvendo personagens e praticando falas.
• Trabalham em diferentes veículos de comunicação, incluindo teatro, TV, cinema e rádio.
• Realizam dublagens e manipulação de bonecos em produções audiovisuais.
• Desenvolvem habilidades de improvisação para adaptar-se a situações imprevistas durante as gravações ou apresentações ao vivo.

No Brasil, foram levantados 437 profissionais que atuam como Ator, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,212.48 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,126.41, enquanto a mediana fica em R$ 3,212.48, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,577.87. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 79,274.60, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração de um ator no Brasil tende a variar bastante, com a maioria dos profissionais recebendo salários que podem ser considerados baixos a moderados no contexto nacional. No entanto, a grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento significativo na carreira. Para aqueles que conseguem alcançar o topo, a recompensa financeira pode ser substancial, embora isso seja reservado para poucos.