Atleta profissional de luta (CBO 3771-20): Imagine um dia cheio de suor, determinação e adrenalina, onde cada movimento é crucial para vencer. Essa é a vida de um atleta profissional de luta. Sem a necessidade de uma escolaridade formal, a formação desses guerreiros do ringue acontece através de treinos intensivos e participações em competições, supervisionados por treinadores experientes. Esses lutadores podem trabalhar de forma autônoma, enfrentando horários irregulares e condições de trabalho que variam desde a tranquilidade de uma academia até a pressão psicológica de grandes torneios. Apesar dos desafios, a paixão pela luta e a busca pelo topo fazem de cada dia uma nova batalha.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,073 profissionais que atuam como Atleta profissional de luta, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,650 e uma carga horária de 21 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,256.18, enquanto a mediana fica em R$ 1,650, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,782.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,478.81, demonstrando uma discrepância entre os salários mais baixos e os mais altos.
Os salários dos lutadores profissionais, que variam principalmente entre R$ 1,256.18 e R$ 1,782.10, estão abaixo do que a maioria dos brasileiros considera satisfatório, já que remunerações abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que há espaço para crescimento profissional. Para aqueles que conseguem destacar-se, a recompensa financeira pode ser substancial, embora isso seja reservado para poucos.
O mercado de trabalho para atletas profissionais de luta no Brasil registrou um saldo de 68 contratações até julho de 2025, representando uma redução significativa de 277 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 345. Essa queda reflete uma diminuição no ritmo de crescimento das oportunidades de emprego na área, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações continuam a ocorrer, só que em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de atletas profissionais de luta são, em primeiro lugar, as atividades de condicionamento físico, com 30 novas vagas. Em segundo lugar, a educação infantil - pré-escola, com 10 vagas. Logo depois, os serviços de assistência social sem alojamento, com 9 vagas, seguidos pela educação infantil - creche, com 7 vagas. Por fim, as atividades associativas não especificadas anteriormente, que adicionaram 5 oportunidades de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.