Atleta profissional de futebol (CBO 3771-10): Imagine a adrenalina de entrar em campo, com milhares de olhos fixos em você, torcendo para que você marque o gol da vitória. Essa é a vida de um atleta profissional de futebol. Sem a necessidade de uma escolaridade formal, a formação desses heróis do esporte acontece nos campos, nas quadras, e sob a supervisão de treinadores experientes. Suas jornadas são únicas, moldadas por participações em jogos, competições e premiações. Trabalhando como autônomos, esses profissionais enfrentam horários irregulares e, às vezes, condições de trabalho desafiadoras, como pressão psicológica e altas temperaturas. Mas, quando o apito soa e a bola rola, tudo isso parece valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 10,390 profissionais que atuam como Atleta profissional de futebol, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,750 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,500, enquanto a mediana fica em R$ 1,750, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,500, demonstrando uma grande disparidade entre os salários.
A remuneração dos atletas profissionais de futebol no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para ascensão financeira significativa, principalmente para aqueles que conseguem se destacar no esporte.
O mercado de trabalho para atletas profissionais de futebol no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 1,711 contratações, um aumento modesto de 6 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da pequena variação, isso sinaliza que o futebol brasileiro continua a atrair talentos, mantendo um ritmo estável de crescimento no número de profissionais contratados.
Os clubes sociais, esportivos e similares são os grandes responsáveis por essa dinâmica, com um saldo de 1,357 novas contratações. Em segundo lugar, outras atividades esportivas não especificadas somaram 148 novos atletas. As associações de defesa de direitos sociais também contribuíram, com 56 novas vagas. Menores, mas ainda relevantes, foram as atividades de vigilância e segurança privada, com 49 contratações, e outras atividades de recreação e lazer, que adicionaram 38 novos profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.