Atendente de lanchonete (CBO 5134-35): Imagine a cena: o cheiro de pipoca e hambúrgueres quentes, o barulho constante de máquinas de café e refrigerantes, e o movimento frenético de pessoas entrando e saindo. Essa é a vida de um atendente de lanchonete, aquele herói anônimo que faz você sentir-se em casa mesmo quando está longe dela. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, apenas o ensino fundamental incompleto e um ano de experiência. Mas, claro, a prática é a melhor professora. Os atendentes trabalham em equipe, em ambientes fechados, e lidam com turnos variados, às vezes enfrentando situações estressantes, mas sempre com um sorriso no rosto. Eles são a ponte entre o cliente e a comida, garantindo que tudo saia perfeito e que você tenha uma experiência memorável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 417,916 profissionais que atuam como Atendente de lanchonete, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,600 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,455, enquanto a mediana fica em R$ 1,600, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,834.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,311.03, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um atendente de lanchonete, que oscila entre R$ 1,455 e R$ 1,834.79, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os funcionários busquem melhorias salariais à medida que ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para atendentes de lanchonete no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 12.540, representando uma redução de 4.255 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora haja uma diminuição no número de contratações, o setor ainda mantém um saldo positivo, sinalizando que a demanda por esses profissionais continua, embora em ritmo mais lento.
Os restaurantes e similares são os setores que mais têm contribuído para as contratações, com um saldo de 3.826 novos postos de trabalho. Logo atrás, as lanchonetes, casas de chá e de sucos somaram 2.005 vagas. As padarias e confeitarias também se destacam, com 1.224 contratações. A fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria e o fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar completam a lista, com 837 e 551 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.