Atendente de judiciário (CBO 4110-15): Imagine um mundo onde cada papel tem sua história, e você é o herói que faz tudo acontecer. Esses profissionais são a alma viva dos tribunais, fazendo girar a roda da justiça com um sorriso no rosto. Para entrar nesse universo, é preciso ter o ensino médio completo, um curso básico de qualificação de até 200 horas e de um a dois anos de experiência profissional. Eles trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, e embora a supervisão seja ocasional, a equipe funciona como uma máquina bem lubrificada. Em alguns casos, como no microcrédito, a aventura leva os atendentes para fora, interagindo diretamente com a comunidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,352 profissionais que atuam como Atendente de judiciário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,763.85 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,916.83, enquanto a mediana fica em R$ 8,763.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,365.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,228.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,916.83 e R$ 12,365.80, a maioria dos atendentes de judiciário no Brasil encontra-se em uma faixa salarial que pode ser considerada confortável, mas com espaço para melhorias. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades claras de crescimento profissional, permitindo que os profissionais busquem aumentos salariais significativos à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para atendentes de judiciário no Brasil somou 52, representando um aumento de 8 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 44. Essa melhoria sugere uma tendência positiva no mercado de trabalho para essa ocupação, refletindo possivelmente um aumento na demanda por serviços judiciais.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros, com 28 novas vagas. Logo atrás, com 25 vagas, estão as atividades de associações de defesa de direitos sociais. Os cartórios também se destacam, com 19 novas oportunidades. Lanchonetes e restaurantes, embora em menor escala, também contribuíram, com 7 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.