Assoalhador (CBO 7165-05): Imagine que você está entrando em uma casa recém-construída, e o que chama sua atenção são os pisos impecáveis, brilhantes e perfeitamente alinhados. Essa obra-prima é obra dos assoalhadores, os artistas invisíveis que dão vida aos revestimentos de paredes, pavimentos e muros. Para se tornar um assoalhador, é necessário ter o ensino fundamental completo e concluir um curso básico profissionalizante de até 200 horas. Após um ou dois anos de experiência prática, o assoalhador estará apto a realizar suas tarefas com maestria. Trabalhando no setor da construção civil, muitas vezes por conta própria, esses profissionais enfrentam desafios como trabalhar em posições desconfortáveis, lidar com poeira e, às vezes, operar em grandes alturas.

• Planejam o trabalho e preparam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem antes de começar.
• Estabelecem pontos de referência para os revestimentos, assegurando que tudo fique perfeitamente alinhado.
• Executam revestimentos em paredes, pavimentos, muros e outras partes de edificações utilizando materiais como ladrilhos, pastilhas, mármore, granito, ardósia, tacos e tábuas de madeira.
• Fazem polimento e lustram revestimentos, dando aquele acabamento final que deixa tudo brilhante e impecável.
• Trabalham sob supervisão de mestres ou encarregados de obras, garantindo que todas as especificações sejam seguidas à risca.
• Realizam tarefas em ambientes internos e externos, adaptando-se a diferentes condições climáticas e de trabalho.
• Seguem normas de segurança, usando equipamentos de proteção individual para evitar acidentes.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 570 profissionais atuam como Assoalhador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,147.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,751.00, a mediana atinge R$ 2,147.00, o terceiro quartil é de R$ 2,454.00, e o top 5% recebe R$ 4,256.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 2,147.00 coloca os Assoalhadores em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores avancem para remunerações mais atrativas à medida que ganham experiência e habilidade.