Assistente técnico de seguros (CBO 3517-20): Imagine ser a ponte entre clientes e seguradoras, garantindo que todos estejam na mesma página quando o assunto é proteger bens e vidas. Esses profissionais são os verdadeiros intermediários do mundo dos seguros, contatando corretores, segurados e equipes internas para facilitar negócios e resolver problemas. Para entrar nesse ramo, você precisa de um diploma do ensino médio e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. A prática vem com o tempo, e geralmente, após três a quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia. Trabalha-se em ambientes fechados, durante os horários diurnos, e eventualmente, pode haver pressões que levam ao estresse. Mas, no final do dia, a sensação de ter ajudado alguém a proteger o que é importante é inegável.

• Contatam corretores, segurados e equipe de trabalho para comercializar seguros e facilitar o relacionamento entre empresa e cliente.
• Subscrevem e inspecionam riscos, avaliando cuidadosamente as necessidades de proteção de cada cliente.
• Operacionalizam cálculos de prêmios e outros procedimentos para cessão e recuperação de resseguros e co-seguros.
• Executam regulação e liquidação de sinistros, garantindo que os clientes recebam o apoio necessário em momentos difíceis.
• Desenvolvem novas modalidades de seguros, sempre buscando inovação e melhores soluções para os clientes.
• Elaboram documentação técnica, mantendo registros precisos e atualizados de todas as transações e interações.

No Brasil, foram levantados 3,707 profissionais que atuam como Assistente técnico de seguros, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,500 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,933, enquanto a mediana fica em R$ 2,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,340.69. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,689.66, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos assistentes técnicos de seguros tende a ser vista como modesta, situada na faixa de salários baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca estabilidade e desenvolvimento na carreira, oferecendo a perspectiva de melhorias salariais com o tempo e a experiência.