Arteterapeuta (CBO 2263-10): Imagine poder usar a arte não apenas para expressar sentimentos, mas para curar e ajudar pessoas a superarem traumas, ansiedades e outros desafios emocionais. Essa é a missão dos arteterapeutas, profissionais que combinam habilidades artísticas com conhecimento psicológico para criar sessões terapêuticas únicas. Para se tornar um arteterapeuta, você precisa de uma graduação em uma área relacionada à saúde mental, como psicologia ou terapia ocupacional, além de um curso específico em arteterapia. As condições de trabalho variam, desde consultórios particulares até hospitais e centros de reabilitação, onde a criatividade e a empatia são fundamentais para ajudar seus pacientes a encontrarem caminhos para a recuperação.

• Desenvolvem planos de tratamento personalizados, utilizando diferentes formas de arte como ferramentas terapêuticas.
• Realizam sessões individuais ou em grupo, guiando pacientes na exploração de suas emoções através de atividades artísticas.
• Avaliam o progresso dos pacientes, ajustando estratégias conforme necessário para alcançar os objetivos terapêuticos.
• Colaboram com outras equipes de saúde, integrando a arteterapia aos cuidados gerais do paciente.
• Participam de treinamentos e atualizações, mantendo-se atualizados sobre as últimas técnicas e pesquisas na área.
• Criam um ambiente seguro e acolhedor, onde os pacientes se sintam confortáveis para expressar-se livremente.
• Documentam as sessões, mantendo registros detalhados para acompanhar o desenvolvimento e a evolução dos pacientes.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 133 profissionais atuam como Arteterapeuta, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,416.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,678.00, a mediana atinge R$ 2,416.00, o terceiro quartil é de R$ 2,987.00, e o top 5% recebe R$ 6,181.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro do campo da arteterapia no país.

A remuneração média de R$ 2,416.00 coloca os Arteterapeutas em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os profissionais avancem em suas carreiras e alcancem remunerações mais atrativas à medida que ganham experiência e reconhecimento.