Artesão trançador (CBO 7911-45): Imagine um mundo onde cada nó e trança conta uma história única. Esses artistas habilidosos, os trançadores, dão vida a peças únicas através de suas mãos ágeis e criativas. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação de um trançador geralmente se dá através de cursos de qualificação profissional ou aprendizado prático. A experiência é adquirida ao longo do tempo, com cada projeto contribuindo para aperfeiçoar suas habilidades. Os trançadores trabalham em ambientes variados, desde oficinas artesanais até seus próprios lares, adaptando-se facilmente a diferentes cenários. Eles enfrentam desafios como a criação de designs inovadores e a gestão de projetos, mas a recompensa de ver suas criações admiradas é inestimável.

• Desenvolvem designs e padrões de trançado, criando peças únicas e personalizadas.
• Manipulam materiais diversos, como fibras naturais, couro e metais, para criar suas obras.
• Realizam a execução prática dos trabalhos, aplicando técnicas de trançado com precisão.
• Produzem peças de arte e utilitárias, desde cestas e bolsas até joias e decorações.
• Interagem com clientes, entendendo suas necessidades e expectativas para criar peças personalizadas.
• Gerenciam projetos, desde a concepção até a finalização, garantindo a qualidade e o prazo de entrega.
• Promovem e vendem suas criações, seja através de feiras artesanais, lojas online ou redes sociais.
• Manuseiam ferramentas e equipamentos, como tesouras, agulhas e máquinas auxiliares, para facilitar o processo de trançado.

No Brasil, foram levantados 247 profissionais que atuam como Artesão trançador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,794.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,500, enquanto a mediana fica em R$ 1,794.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,975. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,601.21, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos artesãos trançadores tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores nesta faixa salarial não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades aprimoradas, os trançadores podem alavancar suas carreiras e aumentar seus rendimentos ao longo do tempo.