O que faz um Artesão bordador?

Artesão bordador (CBO 7911-05): Imagine um mundo onde cada peça de roupa conta uma história única, onde cada detalhe bordado é uma obra de arte à parte. Os artesãos bordadores são os artistas invisíveis por trás dessas peças, transformando linhas e agulhas em belíssimos desenhos. Para se tornar um mestre bordador, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim muita prática e dedicação. Um bom bordador geralmente possui um ensino fundamental completo e passou por cursos de qualificação profissional. As condições de trabalho variam bastante, desde pequenos ateliês até grandes fábricas, mas o que importa mesmo é a paixão pelo ofício e a habilidade de criar designs únicos.

  • Desenvolvem designs e padrões para bordados, utilizando habilidades criativas e técnicas de bordado.
  • Preparam materiais e ferramentas, como linhas, agulhas e tecidos, para iniciar o trabalho.
  • Realizam bordados à mão ou usando máquinas, dependendo do projeto e do estilo desejado.
  • Verificam a qualidade dos bordados, garantindo que cada detalhe esteja perfeito.
  • Personalizam peças, adaptando bordados a pedidos específicos de clientes.
  • Produzem amostras e protótipos, testando novos designs e técnicas.
  • Trabalham em conformidade com normas de segurança, garantindo um ambiente seguro para si e para os colegas.
  • Colaboram com outros artesãos e designers, integrando suas habilidades ao processo de criação de produtos.

Quanto ganha um Artesão bordador em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 294 profissionais atuam como Artesão bordador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,547.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,320.00, a mediana atinge R$ 1,547.00, o terceiro quartil é de R$ 2,066.00, e o top 5% recebe R$ 3,008.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação artesanal.

A remuneração média de R$ 1,547.00 situa os Artesãos bordadores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser um incentivo para aqueles que buscam desenvolver suas habilidades e alcançar remunerações mais elevadas ao longo da carreira.