Arquiteto de patrimônio (CBO 2141-15): Imagine ser o guardião de edifícios históricos e monumentos que contam a história de nossa cultura. Essa é a missão dos arquitetos de patrimônio, profissionais altamente qualificados que possuem um diploma em Arquitetura e Urbanismo, além de cursos de especialização. Eles trabalham tanto no setor público quanto no privado, desde escritórios de arquitetura até institutos de pesquisa e órgãos administrativos. Seu dia a dia é uma mistura de planejamento, execução de obras e análise de dados, tudo com o objetivo de preservar nosso rico patrimônio cultural.

• Elaboram planos e projetos associados à arquitetura, considerando aspectos históricos, estéticos e funcionais.
• Fiscalizam e executam obras, garantindo que as intervenções respeitem a integridade do patrimônio.
• Desenvolvem estudos de viabilidade financeira, econômica e ambiental para projetos de conservação.
• Prestam serviços de consultoria e assessoramento a clientes e órgãos públicos sobre questões relacionadas ao patrimônio.
• Estabelecem políticas de gestão para a preservação e uso sustentável de bens culturais.
• Analisam dados e informações relevantes para a tomada de decisões em projetos de arquitetura de patrimônio.
• Colaboram com equipes multidisciplinares, incluindo historiadores, engenheiros e conservadores, para a execução de projetos complexos.

No Brasil, foram levantados 470 profissionais que atuam como Arquiteto de patrimônio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,698.23 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,369.85, enquanto a mediana fica em R$ 8,698.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,061.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,982.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de arquitetos de patrimônio, que oscila entre R$ 5,369.85 e R$ 12,061.40, é considerada confortável no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 são vistos como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.