Aplicador de asfalto impermeabilizante (coberturas) (CBO 7157-05): Imagine que você está escalando paredes e telhados, aplicando camadas de asfalto para proteger edifícios contra a chuva e o sol. Esses heróis anônimos, os aplicadores de asfalto impermeabilizante, são fundamentais para garantir que nossos lares permaneçam secos e confortáveis. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais entram em ação. Em um ou dois anos, eles dominam o ofício, enfrentando condições de trabalho que variam desde telhados abertos ao sol escaldante até espaços confinados e subterrâneos. Além disso, lidam com materiais potencialmente tóxicos e ruídos intensos, tudo isso enquanto mantêm a segurança e a qualidade do trabalho.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,806 profissionais que atuam como Aplicador de asfalto impermeabilizante (coberturas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,415.60 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,066.01, enquanto a mediana fica em R$ 2,415.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,807.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,026.98, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,066.01 e R$ 2,807.11, a maioria dos aplicadores de asfalto impermeabilizante (coberturas) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para aplicadores de asfalto impermeabilizante (coberturas) no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 181 contratações, representando uma redução de 86 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de crescimento está mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a impermeabilização em obras de engenharia civil, com 67 novas vagas. Logo atrás, a construção de rodovias e ferrovias adicionou 45 postos de trabalho. A fabricação de outros produtos de minerais não metálicos não especificados anteriormente também se destaca, com 32 novas oportunidades. O comércio varejista de materiais de construção em geral e a construção de redes de abastecimento de água e coleta de esgoto completam o top 5, com 26 e 22 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.