Analista de planejamento e orçamento (CBO 1115-10): Imagine ser o arquiteto invisível por trás de todas as decisões financeiras do governo. Essa é a vida de um Analista de planejamento e orçamento. Esses profissionais são responsáveis por criar, implementar e avaliar políticas públicas, além de gerir orçamentos governamentais. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma de nível superior e passar por um concurso público. A rotina desses analistas é intensa, pois eles trabalham em equipe, muitas vezes coordenando projetos, e lidam com a pressão de grupos de interesse. Apesar dos desafios, a recompensa é poder influenciar diretamente na melhoria da qualidade de vida da população.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,949 profissionais que atuam como Analista de planejamento e orçamento - apo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,570.77 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,520, enquanto a mediana fica em R$ 5,570.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 32,961.90, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos analistas de planejamento e orçamento varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma boa qualidade de vida, considerando que salários acima de R$ 5,000 são vistos como confortáveis. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado.
O mercado de trabalho para analistas de planejamento e orçamento apoio no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 151 contratações, representando uma redução de 42 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações está mais lento do que no ano anterior, refletindo possivelmente mudanças na economia ou nos planos das empresas.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, com 24 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 23 vagas, estão os serviços de desenho técnico relacionados à arquitetura e engenharia. A instalação e manutenção elétrica, juntamente com os serviços de engenharia, completam o top cinco, cada um com 18 e 15 vagas, respectivamente. Estes setores demonstram uma demanda contínua por profissionais capacitados em planejamento e orçamento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.