Analista de planejamento de materiais (CBO 2527-10): Imagine que você é o cérebro por trás da logística de uma empresa, garantindo que ela nunca fique sem os componentes essenciais para produzir seus produtos. Essa é a vida de um analista de planejamento de materiais. Para entrar nesse mundo, você precisa ter um diploma em administração, engenharia ou áreas afins, além de um bom senso de organização e habilidades analíticas. A experiência prática é fundamental, então, não espere menos de dois anos de vivência no setor antes de se sentir totalmente à vontade. As condições de trabalho variam, mas geralmente incluem ambientes de escritório, com muitas horas diante de computadores, analisando dados e fazendo previsões.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,814 profissionais que atuam como Analista de planejamento de materiais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,343.32 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 5,343.32, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,363.58. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,111.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos analistas de planejamento de materiais, que oscila entre R$ 4,000.00 e R$ 7,363.58, é considerada confortável no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000.00 são vistos como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, sugerindo que há espaço para progressão salarial com experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para analistas de planejamento de materiais no Brasil mostrou um ligeiro aumento no saldo de contratações até julho de 2025, somando 205, contra 199 no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de 6, indicando uma pequena melhoria na demanda por profissionais nesta área, embora o ritmo de expansão continue moderado.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a consultoria em tecnologia da informação, que adicionou 104 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, que trouxeram 27 vagas. Os setores de fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, locação de mão de obra temporária e serviços de engenharia completam o top 5, com 14, 13 e 13 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.