Analista de negócios (CBO 1423-30): Imagine um profissional que não só entende o mercado como também sabe como navegar nele, guiando empresas de todos os tamanhos e setores para o sucesso. Esses analistas são verdadeiros estrategistas, capazes de elaborar planos comerciais, de marketing e de comunicação que podem fazer a diferença entre o fracasso e o sucesso de uma empresa. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de nível superior, além de quatro a cinco anos de experiência prática. Eles trabalham em ambientes internos, geralmente durante o dia, mas podem enfrentar situações de alta pressão que podem levar ao estresse. Apesar disso, a recompensa de ver suas estratégias darem frutos é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 151,409 profissionais que atuam como Analista de negócios, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,428.85 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,500, enquanto a mediana fica em R$ 5,428.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,529.67. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,612.9, demonstrando uma discrepância notável entre os salários.
A remuneração de um Analista de negócios, que oscila entre R$ 3,500 e R$ 8,529.67, pode ser considerada confortável para a maioria dos brasileiros, já que salários acima de R$ 5,000 são vistos como proporcionando uma melhor qualidade de vida. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há espaço para ascensão financeira com dedicação e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para analistas de negócios no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 2,018, representando uma redução de 2,183 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 4,201. Essa diminuição sugere um arrefecimento na demanda por profissionais dessa área, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações superam os desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de analistas de negócios são variados. A liderança fica com as atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios, com um saldo de 553. Logo atrás, com 322 vagas, estão os serviços combinados de escritório e apoio administrativo. A administração de cartões de crédito também se destaca, com 231 novas posições. As atividades de consultoria em gestão empresarial somam 205 vagas, enquanto outras atividades auxiliares dos serviços financeiros contribuem com 115 novos postos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.