Analista de informação em saúde (CBO 4153-10): Imagine que você tem a habilidade de decifrar códigos complexos e transformá-los em informações vitais para salvar vidas. Pois bem, esse é o papel dos analistas de informação em saúde. Esses profissionais são como detetives digitais, usando sua formação em áreas como ciências da computação, estatística ou saúde pública para interpretar dados e fornecer insights cruciais. Geralmente, eles precisam de um diploma universitário e algumas experiências práticas para entrar nesse campo. As condições de trabalho variam, mas muitas vezes eles passam seus dias em frente a telas, em ambientes de escritório ou hospitais, analisando dados e colaborando com equipes multidisciplinares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 210 profissionais que atuam como Analista de informação em saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,000 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 3,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,717.86. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,298.75, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um analista de informação em saúde no Brasil tende a ser vista como modesta, mas suficiente para garantir uma qualidade de vida decente, já que a maioria dos salários está acima de R$ 3,000. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de analistas de informação em saúde no Brasil registrou um total de -36, indicando uma redução significativa no número de contratações comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse dado reflete uma possível desaceleração na demanda por profissionais dessa área, que pode estar relacionada a diversos fatores, como mudanças na economia ou na própria indústria da saúde.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de analistas de informação em saúde são, em primeiro lugar, atividades de consultoria em gestão empresarial, com um saldo de 12. Empatado com este setor está o plano de saúde, também com 12 contratações. Logo atrás, com 9 contratações, estão as atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências. Atividades de apoio à gestão de saúde e atividade médica ambulatorial restrita a consultas completam a lista, com 6 e 4 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.