Analista de gestão de estoque (CBO 2527-25): Imagine ser o cérebro por trás da logística de um supermercado, loja de departamentos ou fábrica. Essa é a função do analista de gestão de estoque, que tem como missão garantir que os produtos estejam sempre disponíveis para atender à demanda dos clientes, sem deixar nada apodrecer nas prateleiras. Para isso, é necessário ter formação superior em áreas como Administração, Logística ou Engenharia, além de cursos específicos em gestão de estoque. A experiência varia, mas geralmente é preciso ter ao menos um ano de vivência no setor. Os analistas trabalham em escritórios, mas também visitam os depósitos e armazéns, lidando com números e sistemas de controle de estoque. É um trabalho que exige muita atenção aos detalhes e habilidade para resolver problemas rapidamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,560 profissionais que atuam como Analista de gestão de estoque, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,040.42 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,250,00, enquanto a mediana fica em R$ 3,040.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,216.98. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,438.84, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Analista de gestão de estoque, que oscila entre R$ 2,250,00 e R$ 4,216.98, é considerada razoável no contexto brasileiro, já que salários acima de R$ 3,000.00 permitem uma melhor qualidade de vida. Ainda que a maioria esteja na faixa de salários baixos, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais.
O mercado de trabalho para analistas de gestão de estoque no Brasil tem enfrentado um revés significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -73, uma redução de 180 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 107. Esses números refletem uma mudança drástica na dinâmica de emprego para essa ocupação, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou mudanças estruturais no setor.
Apesar da queda geral, alguns setores ainda mostram sinais de vida. O treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial lidera com 26 novas contratações. Logo atrás, o comércio varejista de livros e outras atividades de serviços prestados às empresas somam 13 e 12 contratações, respectivamente. O comércio atacadista de equipamentos de informática e mercadorias em geral também contribuiu, com 7 e 6 novas vagas, respectivamente. Esses setores representam pontos de luz em um cenário predominantemente desafiador.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.