Analista de e-commerce (CBO 1423-55): Imagine que você é o mestre-chave de uma loja virtual, capaz de decifrar os segredos do mercado online e guiar a empresa através dos labirintos do comércio eletrônico. Essa é a vida de um analista de e-commerce, um profissional que precisa de uma formação sólida, geralmente um diploma universitário, e de quatro a cinco anos de experiência para dominar o ofício. Trabalhando em ambientes fechados e diurnos, esses especialistas enfrentam situações de pressão, mas também têm a satisfação de ver suas estratégias dar frutos. Eles são responsáveis por planejar, implementar e coordenar as atividades de comercialização, marketing e comunicação, além de administrar recursos humanos, materiais e financeiros, tudo isso com um olhar atento para a segurança, saúde, preservação ambiental e qualidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,129 profissionais que atuam como Analista de e-commerce, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,415 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,901.47, enquanto a mediana fica em R$ 2,415, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,398.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,783.25, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos analistas de e-commerce no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode refletir em insatisfação para alguns profissionais. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma margem de crescimento considerável. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para analistas de e-commerce no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 127 contratações, representando uma redução de 305 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 432. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento no setor de e-commerce tem se modificado, refletindo possivelmente mudanças nas demandas do mercado digital.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de analistas de e-commerce são, em primeiro lugar, o comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, com 30 novas vagas. Logo atrás, os portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet somam 27 novas posições. O comércio atacadista de equipamentos de informática e o comércio atacadista especializado em outros produtos intermediários não especificados anteriormente, juntamente com a preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo, completam o top 5, todos com 11 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.