Alvejador (tecidos) (CBO 7614-05): Imagine que você tem a habilidade de transformar um simples pedaço de tecido em uma obra de arte colorida e texturizada. Essa é a magia que os alvejadores de tecidos praticam diariamente. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter o ensino fundamental completo e um ano de experiência para dominar o ofício. Durante esse período, a formação acontece no próprio local de trabalho, onde os profissionais aprendem a tingir, estampar e dar acabamento aos tecidos. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos fixos ou rodízio de turnos, e devem seguir rigorosas normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente. Apesar dos desafios, como trabalhar em posições desconfortáveis e lidar com materiais potencialmente tóxicos, a recompensa está em ver a transformação dos tecidos.

• Organizam a área de trabalho para acabamento, tingimento e estamparia de tecidos.
• Beneficiam fibras soltas, fios e tecidos, tingindo-os e aplicando estampas.
• Realizam acabamento em fibras soltas, fios, tecidos e peças confeccionadas.
• Monitoram máquinas de acabamento, tingimento e estamparia de tecidos.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.
• Trabalham em equipe e sob supervisão permanente.
• Podem atuar em posições desconfortáveis por longos períodos.
• Lidam com materiais potencialmente tóxicos e ruído intenso das máquinas.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1.279 profissionais atuam como Alvejador (tecidos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,353.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,729.00, a mediana atinge R$ 2,353.00, o terceiro quartil é de R$ 3,168.00, e o top 5% recebe R$ 5,380.00. Esses números ilustram a variedade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os salários iniciais até os mais elevados.

A remuneração média de R$ 2,353.00 situa os Alvejadores (tecidos) em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, quase triplicando o valor, indica que há um bom potencial de crescimento profissional nesta área. Isso sugere que, com tempo e experiência, os profissionais podem avançar significativamente em seus rendimentos, tornando a carreira atraente para aqueles que buscam oportunidades de progressão.