O que faz um Alfaiate?

Alfaiate (CBO 7630-05): Imaginem um mundo onde cada peça de roupa é única, feita sob medida para se adequar perfeitamente ao corpo de quem a usa. Essa é a magia dos alfaiates, profissionais que transformam tecidos em verdadeiras obras de arte. Para entrar nesse universo, é preciso ter concluído o ensino médio e completar um curso básico de qualificação profissional em costura, que varia entre 200 e 400 horas de aula. Além disso, é fundamental ter entre três e quatro anos de experiência na área. Os alfaiates trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em horários extras, e podem enfrentar um pouco de estresse devido à pressão do tempo. Mas, no final do dia, a satisfação de ver uma roupa perfeitamente ajustada compensa qualquer esforço.

  • Projetam e modelam confecções de roupas sob encomenda, garantindo que cada peça seja única e perfeita.
  • Confeccionam peças-piloto, testando e ajustando os modelos antes da produção final.
  • Preparam e costuram roupas, utilizando diversos materiais como tecidos, couros e peles.
  • Realizam atividades de passadoria, preparando as peças para o armazenamento e a expedição.
  • Embalam e controlam estoques, garantindo que tudo esteja em ordem para a entrega.
  • Realizam manutenção produtiva, cuidando dos equipamentos e ferramentas utilizados no processo de confecção.

Quanto ganha um Alfaiate em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 974 profissionais atuam como Alfaiate, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,555.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,805.00, a mediana atinge R$ 2,555.00, o terceiro quartil é de R$ 3,385.00, e o top 5% recebe R$ 4,983.00. Esses números dão uma boa ideia da diversidade de ganhos dentro do mundo da costura e do corte de tecidos.

A remuneração média de R$ 2,555.00 coloca os Alfaiates em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, que chega a quase 175%, indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com esforço e talento, é possível avançar significativamente na carreira, tanto em termos de habilidade quanto de remuneração.