Ajustador naval (reparo e construção) (CBO 7250-25): Imagine ser a chave para manter navios seguros e navegáveis. Essa é a missão dos ajustadores navais, profissionais que planejam, organizam e executam reparos e manutenção em embarcações. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino fundamental e participado de cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas. Além disso, três a cinco anos de experiência são cruciais para dominar a arte de calibrar instrumentos e fabricar peças com precisão. O trabalho é realizado em ambientes industriais, muitas vezes em turnos, e pode incluir situações desafiadoras, como trabalhar em alturas ou em espaços confinados. Mas, ao final do dia, saber que contribuiu para manter um navio seguro e em perfeitas condições é uma recompensa inestimável.

• Planejam e organizam o local de trabalho para a execução de atividades de ajustagem mecânica.
• Fabricam, reparam e realizam manutenção em peças e equipamentos, seguindo normas de qualidade e segurança.
• Instalam peças e equipamentos de acordo com especificações técnicas.
• Calibram instrumentos de medição e traçagem, garantindo a precisão dos trabalhos.
• Seguem normas de segurança e saúde no trabalho, protegendo a si mesmo e aos colegas.
• Trabalham em sistemas de rodízio de turnos, adaptando-se a diferentes horários de trabalho.
• Supervisão permanente, garantindo que todas as atividades sejam realizadas conforme as normas estabelecidas.

No Brasil, foram levantados 392 profissionais que atuam como Ajustador naval (reparo e construção), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,817 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,658.02, enquanto a mediana fica em R$ 1,817, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,239.32. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,432.93, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos ajustadores navais, que oscila principalmente entre R$ 1,658.02 e R$ 2,239.32, tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comumente associados a menor satisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais elevadas e satisfatórias.