Ajustador mecânico (CBO 7250-10): Imagine um mundo onde cada peça precisa encaixar perfeitamente para que os mecanismos funcionem como deveriam. Essa é a missão dos ajustadores mecânicos, que fabricam, reparam, realizam manutenção e instalam peças e equipamentos, garantindo que tudo esteja calibrado e funcionando conforme as normas de qualidade e segurança. Para chegar lá, eles precisam ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por cursos de qualificação profissional de mais de 400 horas. Além disso, três a cinco anos de experiência são essenciais para dominar o ofício. Os ajustadores mecânicos trabalham em ambientes industriais, como metalmecânica, automobilística, metalurgia e extração de petróleo, muitas vezes em turnos e podendo enfrentar condições desafiadoras, como altas temperaturas ou exposição a materiais tóxicos.

• Planejam e organizam o local de trabalho para a execução de atividades de ajustagem mecânica.
• Fabricam, reparam e realizam manutenção de peças e equipamentos, seguindo normas de qualidade e segurança.
• Instalam peças e equipamentos, garantindo que tudo esteja calibrado e funcionando corretamente.
• Calibram instrumentos de medição e traçagem, assegurando a precisão dos processos.
• Realizam inspeções e testes para verificar o funcionamento adequado dos componentes.
• Lidam com diversos materiais e máquinas, adaptando-se a diferentes contextos industriais.
• Seguem normas de segurança e saúde no trabalho, protegendo-se e colaborando para um ambiente seguro.

No Brasil, foram levantados 29,933 profissionais que atuam como Ajustador mecânico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,165.45 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,650, enquanto a mediana fica em R$ 2,165.45, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,290.04. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,340.51, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um ajustador mecânico tende a variar bastante, situando-se majoritariamente em níveis que podem ser considerados baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a margem de crescimento é notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso indica que, com o tempo e a aquisição de habilidades adicionais, há espaço para aumentos significativos no salário, proporcionando melhores condições de vida aos profissionais da área.