Ajudante de confecção (CBO 7631-25): Imagine um mundo onde as roupas que você veste têm uma história antes mesmo de chegar à loja. Essa história começa nas mãos dos ajudantes de confecção, que são os primeiros a dar vida aos tecidos. Esses profissionais programam riscos marcadores, cortam tecidos e não-tecidos, preparando-os para a fase de costura. Com apenas o ensino fundamental completo e menos de um ano de experiência, eles estão prontos para entrar nesse universo de corte e costura. Trabalham em indústrias de confecções, muitas vezes em posições desconfortáveis e ambientes ruidosos, mas com a satisfação de ver suas criações se transformarem em peças de vestuário.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 70,287 profissionais que atuam como Ajudante de confecção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,600 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,471.51, enquanto a mediana fica em R$ 1,600, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,776.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,169.20, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos ajudantes de confecção, que oscila entre R$ 1,471.51 e R$ 1,776.60, encontra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros tende a expressar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para a existência de oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para ajudantes de confecção no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 8,969 contratações, um aumento de 1,121 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 7,848. Essa melhoria sugere que o setor está ganhando força, trazendo mais oportunidades de emprego para quem busca trabalho na área de confecção.
Na frente das contratações, a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e sob medida, lidera com 3,744 novas vagas. Logo atrás, o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios adicionou 583 postos de trabalho. A confecção de roupas profissionais, exceto sob medida, também se destaca, com 550 novas oportunidades. As facções de peças do vestuário e a confecção de roupas íntimas completam o top cinco, com 523 e 478 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.