Agente de proteção de aviação civil (CBO 3425-50): Imagine ser o guarda-costas do céu, garantindo que cada voo chegue ao destino seguro e que os planos de emergência estejam sempre atualizados. Esses profissionais são a ponte entre a segurança aeroportuária e a tranquilidade dos passageiros. Com um ensino médio sólido e cursos de especialização que variam de 200 a 400 horas, eles entram no mundo da aviação civil, pronto para enfrentar os desafios do cotidiano. Em média, três a cinco anos de experiência são necessários para dominar todas as nuances do ofício. Trabalham em equipes, sob supervisão constante, e podem ter horários que variam desde o amanhecer até a meia-noite, com rodízios de turnos que exigem adaptabilidade e resistência ao estresse.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,110 profissionais que atuam como Agente de proteção de aviação civil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,992.36 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,733.96, enquanto a mediana fica em R$ 1,992.36, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,264.28. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,325.70, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos agentes de proteção de aviação civil, que oscila entre R$ 1,733.96 e R$ 2,264.28, cai na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para agentes de proteção de aviação civil no Brasil registrou um saldo de 416 contratações até julho de 2025, representando um aumento de 97 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 319. Essa melhoria sinaliza um crescimento na demanda por profissionais nesta área, refletindo possivelmente um aumento na segurança dos aeroportos e nos serviços de aviação civil.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades auxiliares dos transportes aéreos, com exceção da operação de aeroportos, que somaram 348 novas vagas. Em segundo lugar, os terminais rodoviários e ferroviários, que adicionaram 58 postos de trabalho. A operação de aeroportos e campos de aterrissagem também contribuiu, com 17 novas vagas, enquanto representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral não especializado, juntamente com a locação de mão de obra temporária, somaram apenas 2 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.