O que faz um Agente de proteção de aviação civil?

Agente de proteção de aviação civil (CBO 3425-50): Imagine ser o guarda-costas do céu, garantindo que cada voo chegue ao destino seguro e que os planos de emergência estejam sempre atualizados. Esses profissionais são a ponte entre a segurança aeroportuária e a tranquilidade dos passageiros. Com um ensino médio sólido e cursos de especialização que variam de 200 a 400 horas, eles entram no mundo da aviação civil, pronto para enfrentar os desafios do cotidiano. Em média, três a cinco anos de experiência são necessários para dominar todas as nuances do ofício. Trabalham em equipes, sob supervisão constante, e podem ter horários que variam desde o amanhecer até a meia-noite, com rodízios de turnos que exigem adaptabilidade e resistência ao estresse.

  • Elaboram e implementam programas de segurança de voo, garantindo que todas as medidas de proteção estejam em vigor.
  • Controlam o tráfego aéreo, tanto no solo quanto no ar, assegurando que cada aeronave siga as rotas seguras.
  • Planejam e despacham voos, coordenando a logística para que tudo saia conforme o planejado.
  • Embarcam e desembarcam passageiros, garantindo que o fluxo de pessoas seja seguro e eficiente.
  • Fiscalizam as atividades do sistema de aviação civil, mantendo tudo dentro das normas e regulamentos.
  • Ministram treinamento, preparando outros profissionais para lidar com situações críticas e emergências.

Quanto ganha um Agente de proteção de aviação civil em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 8,162 profissionais atuam como Agente de proteção de aviação civil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,978.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,725.00, a mediana atinge R$ 1,978.00, o terceiro quartil é de R$ 2,340.00, e o top 5% recebe R$ 3,212.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 1,978.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salários considerada baixa, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando olhamos para a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, que é de quase 86%. Isso sugere que, com o tempo e experiência, há espaço para aumentar substancialmente a remuneração, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.