O que faz um Agente de microcrédito?

Agente de microcrédito (CBO 4110-50): Imagine um profissional que não só entende de números e finanças, mas também tem o coração voltado para a comunidade. Esses agentes são os facilitadores do sonho de muitos microempresários, ajudando-os a dar os primeiros passos no mundo dos negócios através do microcrédito. Para embarcar nessa missão, é preciso ter o ensino médio completo, um curso básico de qualificação de até 200 horas e de um a dois anos de experiência profissional. Trabalham tanto em ambientes fechados, como nas agências, quanto em campo, interagindo diretamente com a comunidade. É um trabalho que exige paciência, empatia e uma pitada de otimismo para transformar ideias em realidade.

  • Atendem clientes em campo e nas agências, fornecendo informações sobre produtos e serviços de microcrédito.
  • Prospectam novos clientes nas comunidades, identificando oportunidades de microcrédito.
  • Tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos.
  • Realizam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística.
  • Organizam e participam de reuniões e treinamentos, mantendo-se atualizados sobre as melhores práticas e políticas de microcrédito.
  • Colaboram com a equipe, compartilhando informações e experiências para melhorar a eficácia do serviço oferecido.

Quanto ganha um Agente de microcrédito em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 14,344 profissionais atuam como Agente de microcrédito, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,462.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,674.00, a mediana atinge R$ 2,462.00, o terceiro quartil é de R$ 3,508.00, e o top 5% recebe R$ 5,623.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 2,462.00 coloca esses profissionais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os agentes de microcrédito vejam seus rendimentos aumentarem consideravelmente à medida que avançam em suas carreiras.