Agente de microcrédito (CBO 4110-50): Imagine um profissional que não só entende de números e finanças, mas também tem o coração voltado para a comunidade. Esses agentes são os facilitadores do sonho de muitos microempresários, ajudando-os a dar os primeiros passos no mundo dos negócios através do microcrédito. Para embarcar nessa missão, é preciso ter o ensino médio completo, um curso básico de qualificação de até 200 horas e de um a dois anos de experiência profissional. Trabalham tanto em ambientes fechados, como nas agências, quanto em campo, interagindo diretamente com a comunidade. É um trabalho que exige paciência, empatia e uma pitada de otimismo para transformar ideias em realidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 11,162 profissionais que atuam como Agente de microcrédito, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,286.80 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,627.72, enquanto a mediana fica em R$ 2,286.80, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,483.43. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,692.87, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos Agentes de microcrédito, que oscila entre R$ 1,627.72 e R$ 3,483.43, cai na faixa de salários baixos a moderados no contexto brasileiro. Embora isso possa não ser suficiente para garantir uma alta satisfação financeira, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca avançar na carreira, oferecendo a chance de alcançar remunerações mais confortáveis com o tempo e a experiência.
O mercado de trabalho para agentes de microcrédito no Brasil registrou um saldo de 56 contratações líquidas até julho de 2025, representando uma redução significativa de 311 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 367. Essa diminuição reflete uma tendência de desaceleração no setor, possivelmente influenciada por mudanças econômicas e políticas que impactaram a demanda por microcréditos.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados, mas destacam-se as atividades associativas não especificadas anteriormente, que somaram 182 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as operadoras de cartões de débito, com 32 vagas, seguidas por atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios, que adicionaram 17 oportunidades. As OSCIPs também se destacaram, com 15 contratações, enquanto as atividades auxiliares dos seguros e da previdência complementar completaram o top 5, com 11 novos postos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.