Agente comunitário de saúde (CBO 5151-05): Imagine uma figura central na sua vizinhança, alguém que conhece cada membro da comunidade e está sempre pronto para oferecer um conselho ou um auxílio médico básico. Esses profissionais são os verdadeiros heróis silenciosos que mantêm a saúde da população em dia. Com apenas o ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, eles são capazes de realizar uma variedade de tarefas, desde visitas domiciliares até a realização de partos. Trabalham em equipe, sob supervisão, e enfrentam desafios como variações climáticas, exposição a doenças e riscos de acidentes. Apesar das adversidades, eles desempenham um papel crucial na promoção da saúde e na prevenção de doenças.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 255,188 profissionais que atuam como Agente comunitário de saúde, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,333.76 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,971.47, enquanto a mediana fica em R$ 3,333.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,831.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,015.54, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos agentes comunitários de saúde tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 5,000.00 é associada a uma menor satisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias salariais, proporcionando uma vida mais confortável aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para agentes comunitários de saúde no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 437 contratações, representando uma redução significativa de 1763 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 2200. Essa queda sugere que o ritmo de contratações nesse setor tem diminuído, possivelmente refletindo mudanças nas políticas públicas ou na demanda por esses profissionais.
Na análise dos setores que mais estão contratando, a administração pública em geral destaca-se, com 363 novas vagas. Logo atrás, as atividades de apoio à gestão de saúde somam 73 contratações. A educação superior também contribuiu, com 62 novas oportunidades. Outros setores relevantes são as atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares, com 42 vagas, e as atividades de atenção ambulatorial, que adicionaram 39 novos postos de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.