Afiador de ferramentas (CBO 7213-15): Imagine um mundo onde todas as ferramentas estariam sempre afiadas, prontas para uso e duradouras. Os afiadores de ferramentas são os heróis silenciosos que fazem isso acontecer. Esses profissionais, que podem ter formação equivalente ao ensino fundamental e um a dois anos de experiência, são responsáveis por manter ferramentas e superfícies metálicas em perfeitas condições. Eles utilizam métodos manuais, semiautomáticos e automáticos para realizar seus trabalhos, garantindo que cada ferramenta esteja pronta para enfrentar qualquer tarefa. Trabalham em diversos setores industriais, como metalúrgica, mecânica e construção civil, e podem atuar como empregados ou de forma independente. Apesar de enfrentarem condições de trabalho desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e materiais tóxicos, eles desempenham um papel crucial na manutenção e qualidade dos produtos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,175 profissionais que atuam como Afiador de ferramentas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,940.72 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,126.35, enquanto a mediana fica em R$ 2,940.72, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,184.37. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,188.22, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos afiadores de ferramentas, que oscila entre R$ 2,126.35 e R$ 4,184.37, encontra-se em uma faixa que pode ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro. Embora a maioria dos profissionais nesta ocupação possa enfrentar desafios financeiros, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento e ascensão profissional. Portanto, com dedicação e habilidade, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para afiadores de ferramentas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -16, representando uma redução de 8 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de o número ser negativo, indicando mais desligamentos do que contratações, a queda foi menos acentuada comparada ao ano anterior, sinalizando uma possível estabilização no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de afiadores de ferramentas são, em primeiro lugar, a instalação e manutenção elétrica, com 16 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 11 vagas, estão os serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas para uso em obras. Os serviços de tratamento e revestimento em metais também se destacam, com 5 novas oportunidades, seguidos pela fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral, com 4 vagas, e por último, as outras obras de engenharia civil, com 3 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.