Administrador de edifícios (CBO 5101-10): Imagine ser o cérebro por trás do funcionamento de um edifício, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço. Essa é a vida de um administrador de edifícios, que coordena equipes, treina funcionários e atende clientes, mantendo tudo em ordem. Para entrar nesse mundo, você precisa ter pelo menos o ensino médio incompleto e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Após um ou dois anos de experiência, você pode avançar para cargos de supervisão. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados até áreas ao ar livre, e podem incluir turnos irregulares e horários estressantes. Mas, no final do dia, a sensação de ter um edifício funcionando perfeitamente é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,870 profissionais que atuam como Administrador de edifícios, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,125.09 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,227, enquanto a mediana fica em R$ 3,125.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,548.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,026.45, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de administradores de edifícios, que oscila entre R$ 2,227 e R$ 4,548.09, encontra-se em uma faixa que pode proporcionar uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta pelos padrões brasileiros. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e habilidades adicionais, os administradores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para administradores de edifícios no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -33 contratações, representando uma melhora de 60 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -93. Apesar de ainda estar no negativo, esta redução na taxa de desligamentos em comparação com as contratações mostra uma tendência positiva para o setor.
Na frente das contratações, o setor de seleção e agenciamento de mão de obra lidera com 70 novas vagas. Logo atrás, a administração pública em geral contribuiu com 7 novas posições. Os setores de outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas, incorporação de empreendimentos imobiliários e serviços combinados de escritório e apoio administrativo compartilharam igualmente a quarta posição, com 5 novas vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.