Acabador de embalagens (flexíveis e cartotécnicas) (CBO 7663-05): Imagine que você está no coração de uma fábrica de embalagens, onde cada caixa, sacola ou folha de papel se transforma em algo especial. Esses profissionais são os artistas invisíveis que dão o toque final nas embalagens, garantindo que cada produto chegue ao consumidor com todo o charme e proteção necessários. Para entrar nesse mundo, não é preciso ter um diploma universitário; basta ter concluído a quarta à sétima série do ensino fundamental e participar de um curso básico profissionalizante de 200 horas. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem operar máquinas de acabamento gráfico e realizar manutenções. Trabalhar nessa área significa estar em um ambiente fechado, sujeito a altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas o resultado final compensa todas as dificuldades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,110 profissionais que atuam como Acabador de embalagens (flexíveis e cartotécnicas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,101 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,101, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,362.18. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,976.89, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos acabadores de embalagens tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os trabalhadores podem melhorar significativamente seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para acabadores de embalagens flexíveis e cartotécnicas no Brasil registrou um saldo de 548 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 113 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 661. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem se tornado mais lento comparado ao ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão, com 187 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária adicionou 138 postos de trabalho. A fabricação de embalagens de papel também está em alta, com 88 novas oportunidades. Outros setores relevantes incluem a fabricação de chapas e embalagens de papelão ondulado, com 39 vagas, e a edição integrada à impressão de livros, que trouxe 25 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.