Trabalhador de extração florestal (CBO 6321-25): Imagine ser o responsável por cuidar de uma das riquezas naturais mais valiosas do nosso planeta: as florestas. Esses profissionais são os verdadeiros guardiões da madeira, desde a derrubada de árvores até o reflorestamento de áreas devastadas. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas, esses trabalhadores se tornam especialistas em extração florestal. Em menos de dois anos, eles dominam todas as habilidades necessárias para realizar suas tarefas com eficiência. Trabalham ao ar livre, sujeitos às variações climáticas e às exigências físicas de um trabalho que exige muita força e resistência. Mas, apesar dos desafios, eles desempenham um papel crucial na preservação e renovação das florestas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
Em Bahia (Estado), foram levantados 2,839 profissionais que atuam como Trabalhador de extração florestal, em geral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,501.77 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,390.52, enquanto a mediana fica em R$ 1,501.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,536. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,911.76, mostrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,390.52 e R$ 1,536, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, embora seja limitado. Isso sugere que, com dedicação e experiência, há possibilidades de melhorar a situação financeira, mesmo que o potencial de aumento seja moderado.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores de extração florestal na Bahia somou 94, representando uma redução de 81 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 175. Essa diminuição sugere que o setor florestal está enfrentando desafios na geração de empregos, embora ainda haja um saldo positivo de contratações.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram o cultivo de mudas em viveiros florestais, com 35 novos postos de trabalho, seguido pelos serviços de engenharia, que adicionaram 32 vagas. A construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica também se destacou, com 23 novas oportunidades. As atividades de apoio à produção florestal e o aluguel de outros equipamentos industriais completam o top 5, com 20 e 8 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.