Trabalhador da cultura de café (CBO 6226-10): Imagine acordar todos os dias para cuidar de um dos mais amados grãos do mundo, o café. Essa é a vida de quem trabalha na cultura do café, desde o plantio até a colheita e beneficiamento dos grãos. Sem exigências de formação acadêmica específica, a arte de cultivar café é passada de pai para filho, de maneira prática e eficaz. Em média, um ano de experiência é suficiente para dominar todas as nuances desse ofício. Os trabalhadores da cultura do café enfrentam o sol, a chuva e todas as adversidades climáticas, mas o resultado final — um café de alta qualidade — compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), foram levantados 1,324 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de café, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,350.67, enquanto a mediana também fica em R$ 1,518, com o terceiro quartil mantendo o mesmo valor. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,101.05, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cultura de café em Bahia (Estado) está alinhada com o salário mínimo nacional, situando-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a pequena variação entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, embora o crescimento profissional seja possível, a margem para aumentos salariais é relativamente limitada. Mesmo assim, a dedicação à cultura do café pode trazer satisfação além do aspecto financeiro.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para trabalhadores da cultura de café na Bahia somou 338, representando uma redução de 19 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor ainda está em expansão, embora a taxa de crescimento tenha diminuído.
O cultivo de café é o setor que mais tem impulsionado as contratações, com um saldo de 285 novas vagas. Em segundo lugar, o cultivo de eucalipto contribuiu com 25 postos de trabalho, seguido por holdings de instituições não financeiras, que adicionaram 16 oportunidades. Serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita, além do cultivo de mamão, também se destacaram, com 9 e 6 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.