Técnico de planejamento de produção (CBO 3911-25): Imagine um mundo onde a produção de bens é uma dança orquestrada, onde cada peça encaixa-se perfeitamente no lugar certo e no momento exato. Essa é a vida de um Técnico de planejamento de produção, que trabalha em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística. Para entrar nesse universo, você precisa de um curso técnico de nível médio na área e, com um ou dois anos de experiência, estará pronto para liderar essa dança. Os técnicos trabalham em equipes, muitas vezes em turnos, enfrentando condições variáveis que podem incluir ruídos, altas temperaturas e até mesmo material tóxico. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver a produção fluir sem problemas compensa qualquer desafio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), foram levantados 1,637 profissionais que atuam como Técnico de planejamento de produção, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,903.57 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,454.84, enquanto a mediana fica em R$ 3,903.57, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,936.09. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,772.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de planejamento de produção no estado da Bahia tende a ser vista como modesta, situando-se principalmente entre R$ 2,454.84 e R$ 5,936.09, o que, no contexto brasileiro, pode ser considerado insatisfatório para muitos trabalhadores. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial. Essa possibilidade de crescimento profissional pode ser encorajadora para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para técnicos de planejamento de produção na Bahia mostra um notável aumento nas contratações até julho de 2025. O saldo de movimentações subiu de -74 para 14, representando um crescimento de 88 pontos em relação ao mesmo período do ano passado. Essa melhoria sinaliza uma recuperação significativa no setor, após um período de desequilíbrio entre contratações e desligamentos.
Os serviços de engenharia são os grandes responsáveis por essa melhora, com 19 novas contratações. Logo atrás, a instalação e manutenção elétrica contribuíram com 12 vagas. A fabricação de automóveis, camionetas e utilitários também se destacou, adicionando 9 postos de trabalho. A construção de edifícios e a fabricação de cosméticos e produtos de higiene pessoal completam a lista dos setores que mais contrataram, com 7 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.