Operador de máquinas de construção civil e mineração (CBO 7151-25): Imagine estar ao volante de uma máquina gigantesca, capaz de mover toneladas de terra e rochas com a mesma facilidade que você move um mouse. Esses heróis anônimos da construção civil são os operadores de máquinas, responsáveis por planejar, manter e operar equipamentos pesados. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário; o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas são suficientes. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as adversidades do campo de trabalho, que incluem dias longos ao ar livre, sujeito às intempéries e supervisionado de perto (exceto para o operador de bate-estaca, que tem supervisão ocasional).
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), foram levantados 3,327 profissionais que atuam como Operador de máquinas de construção civil e mineração, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,873.09 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,284.35, enquanto a mediana fica em R$ 2,873.09, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,761.02. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,260.25, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de máquinas de construção civil e mineração no estado da Bahia tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a existência de uma faixa salarial que se estende até R$ 5,260.25 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e experiência, os operadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para operadores de máquinas de construção civil e mineração na Bahia registrou um saldo de 62 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 18 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 80. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem se tornado mais lento comparado ao ano anterior.
Os setores que mais têm impulsionado as contratações são a construção de rodovias e ferrovias, com 36 novas vagas, seguido pelo transporte rodoviário de carga, que trouxe 33 oportunidades. A administração da infraestrutura portuária também se destaca, com 19 novas posições. Menos expressivos, mas ainda relevantes, estão a fabricação de adubos e fertilizantes, com 9 vagas, e a construção de edifícios, que adicionou 8 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.