Operador de estação de captação, tratamento e distribuição de água (CBO 8622-05): Imagine que você é o responsável por garantir que a água que chega à sua casa esteja limpa e segura para consumo. Essa é a missão dos operadores de estações de captação, tratamento e distribuição de água. Com um ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais passam entre um e dois anos se especializando no ofício. Eles trabalham em empresas de água ou em órgãos públicos, muitas vezes em turnos e sob exposição a condições variadas, desde ambientes fechados a áreas ao ar livre. Apesar dos desafios, como lidar com reagentes químicos e altas temperaturas, a sensação de proporcionar água potável a milhares de pessoas é inegavelmente gratificante.

• Captam águas subterrâneas e superficiais, monitorando níveis de água, poços e reservatórios.
• Analisam águas brutas, coletando amostras e realizando análises físico-químicas.
• Tratam e distribuem água, definindo dosagens de produtos químicos e inspecionando filtros.
• Realizam tarefas operacionais, como lavar tanques, lubrificar equipamentos e reparar válvulas.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental.
• Documentam e registram resultados das análises e operações, mantendo registros precisos.
• Realizam pequenos reparos, como trocar fusíveis, garantindo o funcionamento adequado dos sistemas.

Em Bahia (Estado), foram levantados 1.968 profissionais que atuam como Operador de estação de captação, tratamento e distribuição de água, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2.376.76 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1.897.20, enquanto a mediana fica em R$ 2.376.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 2.920.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4.573.64, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração desses profissionais, que oscila principalmente entre R$ 1.897.20 e R$ 2.920.75, coloca-os em uma faixa salarial que, no contexto brasileiro, é vista como baixa a moderada. Embora a maioria dos operadores possa encontrar dificuldades em alcançar uma alta qualidade de vida, a existência de uma margem significativa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca estabilidade financeira no longo prazo.