Oleiro (fabricação de tijolos) (CBO 8281-10): Imagine que você tem as mãos mágicas capazes de transformar a simples argila em tijolos e telhas que irão compor casas e edifícios. Essa é a missão dos oleiros na fabricação de tijolos. Sem a necessidade de um diploma universitário, mas com a prática adquirida ao longo de um ano, esses profissionais dominam a arte de preparar a argila, moldar, secar e queimar os tijolos. Trabalhando em ambientes fechados ou ao ar livre, eles enfrentam altas temperaturas e radiação, mas também têm a satisfação de ver suas criações se tornarem parte de construções sólidas e duradouras. Além disso, eles participam da elaboração de relatórios diários de produção, garantindo que tudo esteja em ordem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Bahia (Estado), foram levantados 1.843 profissionais que atuam como Oleiro (fabricação de tijolos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,499.48 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,381.97, enquanto a mediana fica em R$ 1,499.48, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,623.89. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,266.41, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,381.97 e R$ 1,623.89, a maioria dos oleiros em Bahia (Estado) ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora seja limitado. Essa faixa salarial sugere que, com esforço e dedicação, há possibilidades de melhorar a situação financeira, mesmo que o potencial de aumento seja moderado.
O mercado de trabalho para oleiros na fabricação de tijolos na Bahia registrou um saldo de 4 contratações até julho de 2025, representando uma queda significativa de 45 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 49. Essa redução pode refletir mudanças nos padrões de demanda ou na economia local, impactando diretamente o setor cerâmico.
Na Bahia, o setor de fabricação de produtos cerâmicos refratários lidera as contratações, com um saldo de 19 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado e a produção de produtos cerâmicos não refratários não especificados anteriormente compartilham o segundo lugar, ambas com 3 contratações. Os setores de aparelhamento de placas e execução de trabalhos em pedra e o comércio varejista de alimentos completam a lista, com uma contratação cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.